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FAKE POP WORLD REVIEW | Ashley Brook - Fuego

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Fuego é o nome que carrega o primeiro álbum de estúdio da cantora Ashley Brook, conhecida pelo seu single de estreia ''Sinta o Calor de Meu Corpo''.

O álbum começa com ''Cana Vírus'', uma tentativa de trazer assuntos da atualidade relacionado ao COVID19 para o disco com um toque de sexualidade, mas a realidade é que se torna impossível de saber o que ocorre na música. Uma letra monótoma e uma produção mal feita caracteriza o início do álbum que, em seguida, é ofuscado com ''Piranhas Unidas'', a segunda faixa do CD. Partindo para o reggaeton, contém parceria de Sayumi e dá um ar menos pesado ao disco, entretanto, o faz continuar monótomo e pouco interessante. Em ''Eu Gosto'', Ashley Brook falha novamente. Numa faixa que poderia apresentar potencial, Brook gira a roleta que construiu de todos os assuntos possíveis para se abordar num álbum de comédia e o escolhido da vez é bissexualidade. A cantora faz metáforas clichês e, de certo modo, ridículas e nada espontâneas, dando cada vez mais um tom desagradável ao seu próprio álbum caracterizado, até então, por músicas fora da BPM. 
Na quarta faixa, ''Pirata'' surge aleatoriamente com versos que parecem um pouco mais originais que as faixas anteriores, porém, ainda sim ridículos. Em parceria a Viviane Schuz, ''Bing Bom'' faz Ashley Brook ultrapassar os limites e supera o patamar cafona e brega que Fuego representa. Na sexta e faixa título do disco, ''Fuego'' representa fielmente a obra: algo sem sentido. Numa canção inteiramente em espanhol, Brook perde o foco novamente num álbum que se torna extremamente inútil. ''Dr Rey'', novamente em parceria a Viviane Schuz, se torna outra aleatoriedade no CD. Memorável por ser uma faixa completamente fora da BPM, é outra atrocidade sonora servida em Fuego. A próxima faixa, ''C.U.L.O'', dá um ar de alívio para o álbum, pois é a última canção apresentada.

Resumindo em poucas palavras, Ashley Brook entregou um debut álbum indecente, vergonhoso e doloroso de se ouvir, fazendo parecer com que essa seja a proposta do CD. Sem dúvidas, é um dos piores álbuns que o Oddcast já ouviu, uma frase difícil de ser dita, uma vez que quase ninguém o escutou. Fuego faz a discografia de Louanna Grenade parecer ouro e é um álbum que nos dá motivo suficiente para respeitarmos artistas como Vittoria Ametiste e Vivi Boca D'Buceta, celebridades que entregam comedypop realmente engraçado e de qualidade. Dói profundamente olhar nos olhos de Ashley Brook e ver apenas uma escassez imensa de criatividade e talento.

Melhores faixas:
Não há músicas boas no disco.

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